quinta-feira, 20 de novembro de 2014

[Opinião] 'Duas Irmãs, Um Duque' de Eloisa James



“Duas irmãs, um duque”, é o quarto livro da autora publicado em Portugal pela editora Quinta Essência. É também o terceiro livro da coleção “Fairy Tales”, sendo os próximos “The Ugly Duchess” e “Once Upon a Tower”, que espero que venham a ser também editados em português, pois graças ao meu pequeno, grande défice com o inglês a missão de os ler na versão original é completamente impossível. 

Confesso que depois de ter lido e gostado muito do “Milagre de Amor” e “O Beijo Encantado” tinha muitas expectativas com este livro e não descansei enquanto não o arranjei e li. Valeu a pena leitores, gostei bastante da história e do casal que foi apresentado na mesma.  

Já as personagens, houve uma ou outra que me fez dar gargalhadas e outras que me trouxeram sentimentos de compaixão e amor, algo que poucos livros me permitiram até aos dias de hoje.

Olivia, é a personagem feminina principal e o seu tipo de personalidade é aquela que eu gosto de ler e de ver numa mulher. Tem medo de poucas coisas, e quando algo não agrada apura a verdade, logo não é uma personagem fraca mas deixa-se levar muito pelos seus sentimentos. 

Georgiana é a irmã gémea de Olivia e o seu oposto até certo ponto da história. A sua personalidade centra-se muito na calma e na serenidade, tal como a sua irmã é uma personagem apaixonada que vive sempre à sombra da própria. 

Rupert e Lucy são a animação da história. Rupert pois é a personagem mais excêntrica que possivelmente a escritora poderia ter inventado até agora e Lucy pois é uma cadelinha que só pela descrição é motivo de riso. 

Por último, o conde de Sconce, Tarquin pela sua caracterização recordou-me um anjo negro com um toque de bondade. Sconce é o tipo de homem bem encorpado e bonitinho que normalmente aparece nos livros, mas com cabelos longos e uma madeixa branca. No fundo é estranho que a escritora tenha imaginado uma personagem assim, pois normalmente são descritos com perfeição total, são poucos os que não o são desta maneira, mas Eloisa deu um toque místico ao mesmo, o que no fundo me deixou com vontade de o conhecer melhor, o seu mundo e o seu passado. 

Achei uma história bastante divertida, com muitos pontos fortes ao longo do livro. E claro, a escritora mais uma vez neste livro foi buscar um conto infantil que é o da Princesa e a Ervilha e demonstrou que consegue recriar um pouco da história infantil mas com um pouco mais de veracidade e realidade. 

Têm que ler leitores, e descobrir qual é a Ervilha desta história! Vão ficar surpreendidos. 

Anteriores da coleção Fairy Tales:

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