segunda-feira, 16 de novembro de 2015

[Opinião] 'Wayward Pines - Paraíso' de Blake Crouch (Wayward Pines #1)

 

Wayward Pines chegou à minha atenção através da série televisiva. Não cheguei a ver a série, foi cancelada prematuramente, mas vários amigos elogiaram bastante esta série e vi que havia muito buzz em sites internacionais de televisão sobre a mesma. Assim, como recentemente recebi esta trilogia (como podem ver aqui), decidi apostar antes na leitura dos livros e depois, quem sabe, mais por curiosidade, darei oportunidade à série televisiva.

Esta trilogia, publicada em Portugal pela Suma de Letras, a quem agradeço a oportunidade de ler estes livros, tem início com ‘Wayward Pines – Paraíso’. Foi a minha estreia com o autor Blake Crouch (este parece um ano de estreias!) e dificilmente poderia ter corrido melhor: Adorei!


Gostei da narração, parágrafos curtos, dá a sensação que enquanto estamos a ler estamos a sentir mais vivamente todos os sentimentos vividos por Ethan Burke.

A acção decorre numa cidade assustadoramente perfeita, com habitantes sinistramente simpáticos, isto é, pelo menos à primeira vista. Acho que Blake Crouch conseguiu deixar-me aterrorizada com a perspectiva de passar a menos de 100 metros de uma escola com crianças no recreio, o que é mau, visto que trabalho com crianças, e bom ao mesmo tempo, sinal que a escrita deste autor é contagiante e passa a mensagem.

Passei todo o livro com o cérebro às voltas a tentar perceber o que se passava e tentar compreender toda a confusão que se instalava na vida do Ethan, sem entender qual seria a explicação para o que pareciam ser incongruências na história, especialmente em relação ao tempo. No final, apesar de ser uma trilogia, conseguimos obter algumas respostas, o que dá a sensação de este não ser um daqueles livros em que fica tudo para resolver nos livros que se seguem, com muitas vezes acontece com trilogias. 

Mais ou menos a meio do livro, aquando a fuga/acção na floresta, achei que se tinha quebrado ligeiramente o ritmo, foi a parte que achei um pouco mais ‘chata’, mas depois vêm as respostas e a surpresa e o nosso cérebro começa a juntar as peças e voltei a ser absorvido por esta história.

Um final em aberto, provavelmente demasiado paradisíaco, mesmo a pedir a leitura do 2º livro rapidamente.

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