domingo, 28 de junho de 2015

[Das Páginas Para o Ecrã] - A Culpa É Das Estrelas (Pode Conter Spoilers)

G: Esta será uma crónica muito especial! Será partilhada com a Cátia e serão aqui comentados o livro e o filme. Como de costume serei o responsável pelo filme.

C: Como eu também já li o livro há algum tempo, darei também, ao mesmo tempo, a minha opinião sobre a adaptação, embora deixe o mais importante a cargo do Gonçalo!

G: O filme/livro escolhido para esta semana foi "A Culpa É Das Estrelas" de John Green editado pela Edições ASA.

De início comecei a ver este filme a medo, segundo relatos era uma filme demasiado lamechas e meloso, o que não é de todo o meu estilo. Contudo o filme foi passando e fui-me rendendo ao filme, que é de facto meloso e lamechas mas ao mesmo tempo cativante.



C: Eu já tinha lido o livro. Logo quando saiu veio aquele buzz sobre o mesmo, era um autor que não conhecia, e era uma temática forte enlaçada num romance mais juvenil. Tive ideia que o livro seria uma espécie de 'Para a Minha Irmã', mas enganei-me.

G: O filme mostra a vida de Hazel, uma adolescente vítima de um cancro na tiróide e uma metástase nos pulmões. Hazel, meio contrariada, frequenta um grupo de apoio onde conhece Augustus e Issac, que possuem respectivamente um osteossarcoma e um cancro nos olhos.

Gus e Hazel acabam por se tornar inseparáveis, embora sendo pessoas bastante diferentes. Gus quer deixar a sua marcar no mundo e o seu maior medo é o esquecimento. Por outro lado, Hazel acha que o esquecimento é inevitável. Hazel acaba por partilhar com Gus o seu livro favorito, "Uma Aflição Imperial" de Peter Van Houter, que fala de uma menina com leucemia. O problema do livro é que acaba a meio de uma frase (como se a personagem morresse naquele momento) e Hazel tenta por tudo saber o que acontece com as personagens do filme, mas o autor nunca lhe responde às cartas.

Gus acaba por conseguir uma viagem para Amesterdão com Hazel para conhecer o autor do livro. Quando conhecem o autor percebem que ele não é nada do que esperavam, posso até dizer que a cena tornou-se constrangedora de se ver (como se estivéssemos a assistir a cena ao vivo e à reacção de Gus e Hazel).

C: Confesso que inicialmente o livro não me prendeu. Ia com expectativas super elevadas e a leitura foi-se arrastando. Não conseguia ver o alarido que havia com o livro. E é aí, mais ou menos a partir do meio do livro, que eu começo a sentir uma ligação.

G: As cenas fortes do filme começam aqui, depois deste encontro desastroso vem a Casa de Anne Frank, outra cena bastante intensa onde Gus e Hazel se acabam por beijar. Outra cena com enorme carga emocional é quando Gus diz a Hazel que foram detectadas imensas metástase no seu corpo e que o seu tempo de vida é curto. Todas estas cenas são de enorme carga emocional e os sentimentos são os mais variáveis, desde tristeza, paixão, compaixão. É impossível aguentar sem verter uma lágrima.

C: Para mim o final foi devastador. Queria um final feliz, exigia um final feliz. Pensei, 'não! Eu aguentei as partes menos interessantes do romance por estes dois, eu mereço o final feliz'. Para quem já leu o livro ou viu o filme percebeu certamente que John Green não me ouviu...

G: O final é também fantástico (e bastante triste!) mas fica surpresa para quem ainda não conhece!
Aconselho tanto a que assistam ao filme! Não estava tão agradado com um filme há algum tempo!

C: No geral, tendo lido o livro e visto o filme, este foi um dos raros casos em que o filme me tocou muito mais. Provavelmente foi o factor de já saber a história, de já saber com o que ia contar, que fex com que o filme, aquelas cenas aquela emoção fosse muito mais forte. As cenas finais foram devastadoras e quer no livro, quer no filme, não consegui conter as lágrimas.

Não deixo e recomendar o livro, que acabei por, no geral, adorar. Mas se poderem, leiam e vejam o filme e tirem as vossas próprias conclusões.

TRAILER:
 

Já leram o livro ou viram o filme? Deixem a vossa opinião!

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