Depois de ter lido um livro de Madeline Hunter e a experiência não ter corrido muito bem, decidi dar uma segunda oportunidade à autora e aos seus livros.
A capa deste livro foi o que me conquistou logo de inicio e foi o que me levou a comprar o livro, uma compra de impulso tendo em conta a experiência anterior com a autora. E como correu? Bem, vamos por partes.
Uma vez mais não consegui criar empatia ou conexão, nem com a história, nem com as personagens de Madeline Hunter. Em ‘O Plano de Miss Fairbourne’, as páginas passam e não senti aquele clique, não me senti puxada para as páginas sem vontade de largar o livro. A sensação foi de falta de sentimento nas páginas, é contada uma história e para mim não passa disso mesmo, uma história nas páginas de um livro. E eu quero mais numa leitura.
O que tornou a leitura mais interessante para mim foi em certa parte os mistérios que o livro tentava desvendar e sobretudo as cenas mais sensuais e românticas. Nesse aspecto consigo entender o fascínio por Madeline Hunter, a descrição das cenas mais íntimas é feita com imensa sensualidade e aí transparece as emoções de paixão para o leitor. Também a construção de um mistério a servir de pano de fundo ao romance das personagens principais acaba por conseguir alargar o público deste livro.
Para quem goste de romances de época, convido-vos a descobrir Madeline Hunter, principalmente se o que vos fascina nestas obras são as cenas mais romântico-sensuais. Pessoalmente, depois de lidos dois livros da autora, chego à conclusão que o meu gosto neste género se centra mais em leituras em que sinta ligação aos personagens, talvez um toque de irreverência. Este livro acabou por ficar no meio-termo, a sensualidade surpreendeu, as personagens nem tanto.
Sem comentários:
Enviar um comentário