2016 estará certamente a tornar-se num ano de estreias. ‘Numa Floresta Muito Escura’ tornou-se na minha estreia com a autora Ruth Ware. Este exemplar foi-me gentilmente cedido pela editora Clube do Autor, a quem muito agradeço.
A primeira coisa que me levou a querer ler este livro foi o género, um thriller que prometia ser viciante, e uma sinopse que apontava para o mesmo. No geral não posso dizer que saí desiludida desta estreia.
Nora decide ir à despedida de solteira de uma amiga que não vê há muito. Mal sabia que desse fim-de-semana iria resultar uma morte. O problema é que não se recorda de nada – quem terá morrido e quem terá sido o culpado?
A premissa desta obra não está longe de muitas outras neste género. Acompanhamos Nora através de flashbacks ao fim-de-semana e também a acção no presente, enquanto tentamos descobrir quem morreu e quem poderá estar por trás deste crime.
Com uma acção lenta, pelo menos para mim que gosto de uma acção mais rápida, conseguiu deixar-me na dúvida sobre quem teria sido o assassino até perto das últimas páginas. Muitas vezes achei que já tinha descoberto, culpei quase todos os personagens no livro, para só no fim conseguir ter essa certeza.
O meu problema com este livro, além da lentidão no desenrolar da acção (talvez devido à narração alternada, quer no presente, quer através de flashbacks), foram as personagens. Não gostei de nenhuma das personagens. Nora assombrada por uma relação que terminou na adolescência, não consegue ultrapassá-la mesmo depois de 10 anos, e o restante grupo de presentes na despedida de solteira também não conseguiu cativar.
No fim, Ruth Ware não deixa pontas soltas e consegue mostrar ao leitor tudo o que levou à elaboração do crime e o porquê de tudo o que aconteceu.
Se gostam de um thriller leve, que consigam ler num dia, sem grandes complicações, convido-vos a descobrir este ‘Numa Floresta Muito Escura’.
Fico com curiosidade para ler mais obras da autora, principalmente se seguirem este género.
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