A trilogia Trylle traz-nos uma jovem diferente de todos. Wendy Everly, sempre sentiu que não fazia parte do mundo onde vivia, nem que era igual às pessoas mais próximas. Quando muda de escola conhece Finn e com ele um novo mundo, o dos Trylle.
Finn Holmes é um achador que a procura há anos para a poder levar para casa para junto de Elora a rainha Trylle, quando consegue Wendy percebe que é princesa e que têm todo um reino que um dia iria ser seu. Não lidando bem com a pressão foge e acaba por ir parar ao reino dos maiores inimigos dos Trylle, os Vittra. Lá descobre que o seu pai é o líder e que ambos os clãs são inimigos. Ainda no reino Vittra, Wendy descobre uma atração por um príncipe do povo rival… Dividida entre lealdade e amor, Wendy sabe que terá que crescer para evitar uma guerra.
Mais tarde, ao conseguir voltar ao seu reino, Wendy percebe que Finn seguiu com as suas funções de achador e também ela começa a sua preparação para se tornar rainha mas informam-na que deve casar-se o mais rapidamente possível de modo a poder governar e levar a cabo todas as funções do reino. Então arranjam-lhe um casamento com o filho de um dos membros do congresso e Wendy dizendo que sim inicia assim a sua vida pré-conjugal, e é com os preparativos do casamento que iniciamos assim o terceiro e último livro.
Já neste, Loki regressa e manifesta os seus sentimentos pela futura rainha, deixando-a confusa mas Wendy não pode deixar de olhar ao que é melhor para o seu reino, e o melhor é sem dúvida casar-se com um homem que não ama quando realizar os seus 18 anos de idade e com isso subir então ao trono.
Mas Loki está sempre presente, e Finn regressa no meio do último livro de modo a poder confundir mais os sentimentos de Wendy. Parece ainda inevitável entrar em guerra com o seu pai, o líder dos Vittra. A única forma de salvar o seu povo e, com isso evitando a guerra é, entregar-se como prémio ao pai. Mas como poderá ela abandonar as pessoas de quem gosta, quando essa é a única forma de as salvar?
Confesso que toda a trilogia me agarrou e viciou ao longo dos tempos, viciou tanto que suspirei no final do último livro pois queria muito ler mais sobre a Wendy e o mundo dos Trylle.
Acho que o primeiro livro é o que menos chama a nossa atenção, mas quando lemos o segundo ficamos completamente dependentes da escritora e só queremos mais e mais dela.
Como disse antes, foi uma trilogia que me marcou e muito pela positiva, só espero de futuro poder ler mais livros da Amanda Hocking em português. Não entendo como uma escritora assim só teve uma oportunidade quando ela própria decide lançar os seus livros no mercado sozinha, pelo amor de deus estas editoras deviam andar (desculpem a expressão leitores) “tapadinhas” para não verem as qualidades de uma escritora quando ela as tenta mostrar.
Finalizando assim, espero que gostem e boas leituras a todos!
Mara Maia
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